O repórter Alex Junior, natural de Itapetininga, contou sobre sua participação como repórter na cobertura das Olimpíadas de 2024, realizadas em Paris. Com apenas 26 anos, Alex já acumulava experiências em grandes eventos esportivos, como os Jogos Sul-Americanos de 2022 e os Pan-Americanos de 2023, mas revelou que estar nas Olimpíadas foi algo transformador.
“Desde que soube que iria cobrir as Olimpíadas, em dezembro de 2023, eu não conseguia acreditar. A ficha só caiu mesmo quando cheguei lá”, contou. Ele destacou que, apesar do ritmo intenso de trabalho durante os 26 dias do evento, não se via em outro lugar. “Foi cansativo, mas eu não estaria feliz se estivesse em qualquer outro lugar que não fosse Paris”, disse Junior.
Para o repórter, a experiência foi ainda mais marcante por ter trabalhado ao lado de grandes nomes do jornalismo esportivo. “Tive a oportunidade de trabalhar com pessoas que são referências para mim, como o Galvão Bueno. Isso foi algo muito grande, que não consigo traduzir em palavras. Ver a história sendo escrita na sua frente é algo incrível”, relatou.
Junior compartilhou também um dos momentos mais emocionantes das Olimpíadas: assistir a um jogo de basquete da Grécia e ver de perto o astro Giannis Antetokounmpo. “Eu sou muito fã de basquete e ver o Giannis de perto foi algo impactante. Era alguém que eu só via pela televisão, e estar ali, tão próximo, me fez perceber a grandiosidade das Olimpíadas”, revelou.
Apesar da grandiosidade do evento, o repórter contou que seu maior desafio foi psicológico. Ele relatou que, ao receber o convite para cobrir as Olimpíadas, enfrentou dúvidas sobre sua capacidade. “Eu pensei em desistir. Não acreditava que seria capaz de estar lá, trabalhando com grandes nomes. Mas tive muito apoio da minha namorada, Maria Luiza, da minha psicóloga, Érica, e de meu personal, Lucas Rodrigues. Eles me ajudaram a acreditar em mim mesmo”, contou.
Outros desafios surgiram durante sua estadia em Paris, como a adaptação à alimentação e ao idioma. “Eu tenho um paladar muito simples e sofri um pouco com a culinária francesa. Além disso, o fuso horário também foi complicado. Parecia que o dia tinha 48 horas”, brincou.
Apesar dos obstáculos, Junior destaca o acolhimento do povo francês, especialmente em tempos olímpicos. “Eles foram muito receptivos, até tentavam falar português para nos cumprimentar. Foi uma experiência incrível”, comentou.
Ao falar sobre o impacto das Olimpíadas nas redes sociais, o repórter observou como a popularidade dos atletas cresceu durante o evento. “Achei muito legal a iniciativa da TV Casé em puxar mutirões para seguir os atletas. Isso ajuda muito os esportistas, que podem atrair patrocinadores e investimentos. A Bia, por exemplo, tinha 15 mil seguidores antes dos jogos e saiu com mais de 3 milhões”, destacou.
Para Junior, a experiência foi um marco na sua carreira e o fez crescer tanto pessoal quanto profissionalmente. “A cobertura de um evento como as Olimpíadas te transforma. Você sai mais experiente, com uma bagagem cultural e profissional imensa”, finalizou o repórter, já ansioso por novas oportunidades.