Por: Lais Gomes
Dentro do mercado financeiro, a semana já começou quente a super quarta ocorrendo dia 18/09 e uma crescente queda no dólar americano. A “superquarta” é o nome dado as quartas-feiras que cocindem com as reuniões que definem taxas de juros dos EUA e do Brasil. Nessa semana especificamente traz grandes expectativas de quedas de juros pelos comites de politica monetária dos EUA e do Brasil.
Há expectativas de que o Brasil se torne uma potencia econômica mundial dentro de 10 anos porém é difícil prever com precisão o futuro econômico de qualquer país, inclusive o Brasil, mas há fatores que podem influenciar se o país se tornar um poder econômico nos próximos 10 anos. O Brasil tem um grande potencial por causa de seus vastos recursos naturais, uma população grande e jovem, e um mercado interno significativo. No entanto, para que isso ocorra, alguns desafios importantes precisariam ser superados, como: Reformas econômica: Reformas fiscais, tributárias e administrativas são essenciais para aumentar a eficiência econômica e atrair mais investimentos.
A queda do dólar e dos juros nos Estados Unidos pode ter efeitos positivos na economia brasileira por meio de vários canais. Um dos principais impactos é a atração de investimentos estrangeiros, já que os juros mais baixos nos EUA tornam o país menos atraente para investidores que buscam retornos mais elevados, incentivando o fluxo de capital estrangeiro para o Brasil, tanto em investimentos diretos quanto em financeiros. Além disso, a queda do dólar pode levar à valorização do real, o que ajuda a conter a inflação, uma vez que produtos importados, como alimentos e combustíveis, ficam mais baratos.
Outro efeito positivo é a redução da pressão sobre a dívida externa do Brasil, pois, com a desvalorização da moeda norte-americana, o valor das dívidas brasileiras em reais diminui, aliviando o serviço da dívida externa. No comércio internacional, embora a valorização do real possa prejudicar a competitividade das exportações brasileiras ao encarecer os produtos no exterior, a demanda global por commodities, como minério de ferro e soja, pode compensar esse efeito. Além disso, com um dólar mais barato, o Brasil pode importar bens de capital e tecnologia a menores custos, aumentando a produtividade. Se o Fed (órgão governamental responsável pela economia Norte Americana) reduzir os juros, o Banco Central do Brasil também terá mais espaço para cortar seus próprios impostos sem grandes riscos de desvalorização cambial, estimulando o crédito e o consumo interno.
Menores custos de financiamento também favorecem o setor produtivo, permitindo que as empresas acessem capital a juros mais baixos para expandir suas operações e investir em tecnologia. Em conclusão, a combinação de um dólar mais fraco e juros mais baixos nos EUA pode criar um ambiente econômico mais favorável para o Brasil, facilitando investimentos, estimulando o crescimento e controlando a inflação. No entanto, o impacto dependerá de fatores internos, como a política fiscal e a capacidade do governo de implementar as reformas estruturais