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Coluna “História de Itapê”: Da poesia às rimas do rap

Na coluna desta semana de Histórias de Itapê, você vai conhecer Áquila Gerard de Almeida Santos, mais conhecido como Akuira. Com 22 anos e atuando como motorista de aplicativo, Akuira começou sua trajetória artística ainda na infância. 

Eu comecei na poesia quando estava no ensino fundamental.
Sempre gostei de escrever uma coisa ou outra, e então, quando tinha 10 anos, minha professora fez um concurso de poesia na escola, e ela gostou tanto do meu que quis pendurar nos corredores. Aquilo me deixou muito feliz, senti que era bom naquilo e queria fazer cada vez mais.

Continuei escrevendo até meus 14 anos, depois mudei a forma de fazer minhas poesias.
Agora ao invés de somente escrever, eu tentava encaixar elas com batidas de rap e assim fui entendendo melhor o porquê de rap significar Ritmo e Poesia.

Já nessa época também eu acompanha batalha de rima pela Internet, então tentava juntar tudo de uma vez, sempre descobrindo e melhorando aos poucos.

Com 16 anos comecei a fazer teatro.
Eu sempre frequentei teatro, então começar a fazer essa arte pra mim foi uma loucura, pois não sabia que podia ser tão libertador. Me ajudou em muitos quesitos como timidez, presença de palco, raciocínio.
Tentei conciliar tudo isso de música, teatro e poesia, mas acabei me sobrecarregando, então foquei mais em teatro e música.

Ao todo apresentei 7 peças de teatro entre 2018/2019 e também nessa mesma época eu já formava meu primeiro grupo musical, feito por colegas na escola, um coletivo que buscava fazer rap e movimentar a cena da cidade.
Também havia começado a franquear a batalha daqui da cidade somente como público, não chegava pra rimar.

Em 2020 terminei os estudos e meu grupo de escola também acabou.
Mas logo em seguida fundei junto ao KUMIHO89, um produtor daqui da cidade, o grupo chamado VENETIA COHORT, que é o coletivo que me mantenho até hoje, porém naquela época foi uma fase complicada pois a pandemia veio logo em seguida e tudo parou
A gente fazia música pelo celular em casa pra tentar manter o grupo ativo, mas os resultados nunca eram satisfatórios, então logo no primeiro ano de grupo eu estagnei. Parei com música, poesia e teatro tudo de uma vez.

Em 2021 as coisas melhoraram e eu soube aproveitar melhor o meu tempo, foquei e lancei 3 músicas e uma participação no álbum do KUMIHO89.
Em 2022 continuei trabalhando em projetos solos, lançando mais 2 músicas.
Nesse ano também voltei a marcar presença nas batalhas, dessa vez como MC e apresentador e na última batalha do ano, conquistei meu primeiro título da batalha.

Em 2023 continuei batalhando e me tornando assim um dos maiores campeões da batalha, representando ela em outras cidades como Itapeva, Sorocaba, Capão Bonito, São Miguel Arcanjo e Angatuba.
Lancei também um EP chamado É Sobre Tudo o Que Eu Vejo com 5 músicas e me apresentei em alguns palcos dentro e fora da cidade.

Dando continuidade nos planos de 2023, 2024 começou de maneira incrível, tive a oportunidade de me apresentar na primeira edição do Festival Bumbo Atômico, um festival que, através do dinheiro recebido com a Lei de Incentivo Paulo Gustavo, planejava encaminhar e dar voz aos artistas de Itapetininga e região.
Foi muito importante pra mim, o melhor palco que já pisei, logo em seguida, gravei meu primeiro clipe em colaboração com a Nefertih Clothing, que é uma marca de Itapetininga também de moda Streetwear, marcando o lançamento de Aplaude Agora, minha primeira música de 2024
Voltei a fazer poesias e apresentei algumas na Batalha do Senna, outras posto vez ou outra nas redes sociais.
Retornei também as aulas de teatro com meu professor Paulo Carriel, que me deu forças pra voltar e agora estamos planejando 2 peças pra estreiar até no máximo em Junho do ano que vem.
Lancei também mais duas músicas esse ano e continuo frequentando as batalhas de Itapetininga e região, sempre honrando e representando a Batalha do Senna, e espalhando um pouco da minha arte e do que sei sobre a cultura do 015 por aí pra que a gente daqui tenha mais visibilidade e mais oportunidades.
A arte de Itapê é rica em todas as áreas, então merecemos demais o reconhecimento.

E isso é um pouco sobre meu lado artista, um pouco sobre o Akuira, é sobre tudo o que eu vejo.

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