Na manhã de hoje, a polícia deflagrou a terceira fase da operação, focada em apurar crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e delitos contra a ordem econômica. As autoridades conseguiram estabelecer indícios da existência de um núcleo financeiro do grupo criminoso, composto por quatro empresas ligadas à securitização e ao comércio de cereais. Essas empresas seriam as responsáveis por movimentar e dissimular os ativos financeiros obtidos de forma fraudulenta pelos empresários envolvidos.

A operação contou com a participação de 56 policiais civis de diversas regiões, incluindo a Seccional e DIG de Itapetininga, Seccional de Itapeva, Seccional de Avaré, além do DEIC/GOE de Sorocaba e do GAECO – Ministério Público. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, divididos entre cinco residências e cinco empresas.

Durante as buscas, as autoridades apreenderam diversos dispositivos eletrônicos, passaportes, documentos importantes e uma quantia de dinheiro. Esses materiais agora serão analisados para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis envolvidos no esquema.

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Histórico de Violência

Segundo a Polícia Civil, a vítima havia registrado um boletim de ocorrência por violência doméstica contra o ex-companheiro e possuía uma medida protetiva que proibia o agressor de se aproximar dela. Mesmo assim, o homem teria continuado a persegui-la, resultando no trágico desfecho.

O Crime

De acordo com testemunhas, o crime aconteceu durante a manhã, quando o suspeito abordou a vítima em seu veículo. Após uma discussão, ele efetuou os disparos e fugiu. A Polícia Militar foi acionada e, após buscas pela região, conseguiu prender o homem nas proximidades. A arma utilizada foi apreendida.

Investigação em Curso

As autoridades estão conduzindo as investigações para entender melhor as circunstâncias do crime. O caso segue sendo tratado como feminicídio, dada a relação anterior e o histórico de violência. O delegado responsável informou que outras medidas poderão ser tomadas conforme o avanço das apurações.

Repercussão na Comunidade

O crime gerou comoção em Boituva, especialmente entre amigos e familiares da vítima. Ela era conhecida por ser uma pessoa tranquila e dedicada à família. “Ela fez tudo o que podia para se proteger, mas ainda assim não foi suficiente. É uma dor que não tem como descrever”, disse uma amiga próxima.

Este caso reforça a necessidade urgente de ações mais efetivas para proteger mulheres em situação de risco. O combate à violência doméstica deve ir além das medidas judiciais, exigindo uma rede de apoio e acompanhamento contínuo para prevenir tragédias como esta.

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